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Manual Trabalhista das Plataformas Digitais

Manual Trabalhista das Plataformas Digitais

Marca: JH Mizuno
Modelo: 2024
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O livro Manual Trabalhista das Plataformas Digitais faz análises jurídicas profundas das novas relações de trabalho digital


Manual Trabalhista das Plataformas Digitais, escrito por André Gonçalves Zipperer e publicado pela Editora Mizuno, é uma obra essencial para profissionais do direito, acadêmicos e interessados nas novas dinâmicas do trabalho contemporâneo. Este livro é uma análise aprofundada das transformações trazidas pela era digital e as implicações jurídicas que emergem desse contexto.

Sinopse:

Este livro foi construído a partir da perspectiva da chamada “segunda era” do trabalho plataformizado. Se a primeira era mudou a forma como as pessoas contratam e trabalham, com as plataformas ainda encontrando seu modelo estratégico, construindo e ampliando seus mercados, a segunda está transformando o negócio das plataformas, definindo enquadramentos jurídicos e políticas públicas. A partir do reconhecimento de que cabe ao Direito do Trabalho, dentro dessa nova realidade, avançar para estabelecer uma rede de proteção adequada a este novo trabalhador, passou-se avaliar como as novas relações se enquadram nos paradigmas postos.

Nesta obra, foram investigadas as características do trabalho plataformizado enquanto realidade inserida em um contexto de intensa inovação tecnológica. Traz-se concepçõesconceitosclassificações, além de uma abordagem de como sociedade e judiciário tem realizado a sua leitura sobre o tema.

São também abordadas questões sobre o algoritmo como ferramenta, a legislação trabalhista sobre o tema no Brasil e no mundo e a aplicação da lei no espaço principalmente em atividades que ocorrem em ambiente puramente digital ou até mesmo transnacional.

Além disso, consta desta obra um inédito estudo jurimétrico que analisou e catalogou mais de 14 mil ações trabalhistas distribuídas no Brasil com detalhamento sobre geografia da distribuição, pedidos e valores envolvidos.

Extenso capítulo se propõe a responder o que é uma plataforma digital também enquanto modelo de negócios e ajuda a trazer luz sobre a natureza jurídica da relação entre plataformas, trabalhadores e requerentes: um dos temas de maior debate no Direito do Trabalho atualmente e que é tratado também de forma aprofundada.

O livro traz suas conclusões sobre esta temática a partir de uma análise estritamente jurídica e pragmática, considerando externalidades e modelos próprios.



Tópicos Principais do Livro

✅ Trabalho e Tecnologia
A interseção entre trabalho e tecnologia é fundamental para compreender a nova era do trabalho plataformizado. A obra explora como as inovações tecnológicas moldam as relações de trabalho e os desafios jurídicos decorrentes.

 Definição e Conceito de Plataforma Digital
O autor define e classifica as plataformas digitais, proporcionando uma base teórica sólida para o entendimento das suas operações e implicações legais.

✅ Tipologia e Classificação das Plataformas Digitais de Trabalho
Classificações detalhadas são apresentadas, destacando as diferentes tipologias de plataformas e como elas influenciam as relações trabalhistas.

✅ O Funcionamento do Algoritmo
O livro explica o papel crucial dos algoritmos nas plataformas digitais, desde a gestão de trabalhadores até a alocação de tarefas, e discute as implicações legais deste controle algorítmico.

✅ A Multiterceirização de Trabalho a Partir de Plataformas Digitais
A obra aborda a complexa questão da multiterceirização e como as plataformas digitais facilitam a fragmentação do trabalho, trazendo à tona desafios para a regulamentação trabalhista.

✅ Natureza Jurídica do Trabalho Plataformizado
Um dos debates mais intensos no campo do Direito do Trabalho é a natureza jurídica das relações entre trabalhadores e plataformas. O livro oferece uma análise detalhada e profunda sobre este tema, propondo novas perspectivas para o enquadramento legal.

✅ Novos Caminhos para o Direito do Trabalho
Com a evolução das plataformas digitais, o Direito do Trabalho precisa se adaptar. O autor explora possíveis caminhos e soluções para garantir a proteção dos trabalhadores neste novo cenário.

✅ A Organização Coletiva dos Trabalhadores Plataformizados
A obra destaca a importância da organização coletiva e as novas formas de sindicalização que estão emergindo entre os trabalhadores das plataformas digitais.

✅ Iniciativas Legislativas no Brasil e no Mundo
O livro compara iniciativas legislativas ao redor do mundo, oferecendo uma visão global sobre como diferentes países estão lidando com os desafios impostos pelas plataformas digitais.

✅ A Jurisprudência Trabalhista
Uma análise detalhada da jurisprudência trabalhista no Brasil e em outros países, destacando decisões importantes dos Tribunais Regionais, TST, STF e cortes internacionais.



Público-Alvo

O Manual Trabalhista das Plataformas Digitais é destinado a advogados, juízes, acadêmicos, estudantes de direito e profissionais que atuam nas áreas de recursos humanos e tecnologia. Este livro é essencial para quem busca compreender as nuances do trabalho plataformizado e suas implicações jurídicas.



Perguntas Frequentes (FAQs)

1. Qual a principal contribuição do livro para o Direito do Trabalho?
O livro oferece uma análise abrangente e atualizada das relações de trabalho mediadas por plataformas digitais, propondo novos caminhos e soluções jurídicas.

2. Como o livro aborda a questão dos algoritmos nas plataformas digitais?
A obra explora o papel dos algoritmos no controle e gestão dos trabalhadores, discutindo as implicações legais e os desafios para a regulamentação.

3. O que é a segunda era do trabalho plataformizado?
A segunda era do trabalho plataformizado refere-se à fase em que as plataformas digitais estão consolidando seus modelos de negócios e enfrentando desafios regulatórios, redefinindo as relações de trabalho.



Conclusão

Manual Trabalhista das Plataformas Digitais é uma obra indispensável para quem deseja entender as profundas transformações no mundo do trabalho trazidas pelas plataformas digitais. Com uma abordagem jurídica rigorosa e pragmática, André Gonçalves Zipperer fornece uma análise detalhada e inovadora, essencial para advogados, acadêmicos e profissionais que buscam se manter atualizados sobre as novas dinâmicas do trabalho.

Editora Mizuno e o autor André Gonçalves Zipperer trazem uma contribuição significativa para o campo do Direito do Trabalho, oferecendo uma obra rica em conteúdo e de grande relevância para os desafios atuais.

PARTE I

CAPÍTULO 1

TECNOLOGIA E TRABALHO: A NOVA REALIDADE LABORAL

1.1 A quarta revolução industrial e a mudança de paradigma do trabalho

1.1.1 A sociedade 5.0

1.2 A automação e a substituição do trabalho humano 

1.2.1 A proteção contra a automação no Direito Brasileiro

1.2.2 Tecnologia, trabalho e a regulação precisam evoluir de mãos dadas

1.3 O trabalho na multidão produtora 

CAPÍTULO 2

AS PLATAFORMAS DIGITAIS

2.1 Plataformas digitais, o que são afinal?

2.1.1 Plataforma digital: Definição e conceito

2.2 A revolução da plataforma e o formato da mudança

2.2.1 Plataforma: A “empresa invertida”

2.2.2 Curadoria e os ciclos de feedbacks: o segredo da eficiência

2.2.3 Governança: As políticas que definem o funcionamento das plataformas 

2.3 A definição do preço do serviço. Quem deve definir o preço e o que isso tem a ver com a manutenção do modelo de negócio? 

2.4 Adesão e barreiras de admissibilidade. 

CAPÍTULO 3

“ECONOMIA DE PLATAFORMA” – ESTUDO CONCEITUAL. TIPOLOGIA E TERMINOLOGIA

3.1 Uma ressalva necessária

3.2 Da Gig Economy às plataformas de trabalho

3.2.1 A Economia “Gig”

3.2.2 A economia do compartilhamento

3.3 A tipologia das Plataformas, justificativas.

3.3.1 Plataformas on-line: Sugestão de classificação e tipologia

3.3.1.1 Plataforma de bens e serviços 

3.3.1.1.1 Plataforma de compartilhamento de bens

3.3.1.1.2 As plataformas de trabalho

3.4 O cooperativismo de plataforma

CAPÍTULO 4

O TRABALHO PLATAFORMIZADO E OS ALGORITMOS

4.1 Algoritmos, inteligência artificial e seu uso pelas plataformas

4.2 O Algoritmo como coração das plataformas digitais de trabalho

4.2.1 O funcionamento do algoritmo

CAPÍTULO 5

TRABALHO E PLATAFORMAS DIGITAIS - O IMPACTO SOCIOECONÔMICO 

5.1 Os números do trabalho plataformizado

5.2 O impacto socioeconômico das plataformas digitais

CAPÍTULO 6

OS DESAFIOS DE UM MUNDO IMPACTADO PELO TRABALHO PLATAFORMIZADO

6.1 Um novo método de organização da produção. Neo-taylorismo digital

PARTE II

CAPÍTULO 7

SUBORDINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

7.1 A subordinação como elemento essencial para a identificação de uma relação de emprego

7.2 A autonomia da vontade – a subordinação da vontade

7.3 Subordinação jurídica

7.3.1 Subordinação objetiva e estrutural

7.4 A crise conceitual da subordinação de acordo com a doutrina

CAPÍTULO 8

Figuras diversas do trabalhador subordinado

8.1 A experiência italiana: O trabalho parassubordinado (colaboração coordenada e contínua)

8.1.1 As dificuldades da utilização da colaboração coordenada e contínua no modelo italiano

8.2 Espanha – O trabalhador econômico dependente – A LETA

8.3 A experiência alemã – a figura do arbeitsnehmeränhliche Personne

8.4 O trabalhador worker no Reino Unido

8.5 O trabalhador autônomo

CAPÍTULO 9

AS ZONAS CINZENTAS DO DIREITO DO TRABALHO

9.1 O trabalho no Sistema de vendas diretas 

9.2 Representante Comercial 

9.3 Os parceiros (o sistema de parceria)

9.4 Os cooperados

9.5 Os trabalhadores avulsos

9.6 A lei do salão-parceiro. Constitucional segundo Supremo Tribunal Federal

PARTE III

CAPÍTULO 10

A POSSIBILIDADE DE AMPLIAÇÃO DAS PROTEÇÕES TRABALHISTAS PARA O TRABALHADOR PLATAFORMIZADO A PARTIR DO RECONHECIMENTO DE UM MODELO PRÓPRIO 

10.1 A dificuldade de se pensar o modelo de trabalhador plataformizado ex ante - A construção de um conceito/modelo

10.2 Pressupostos para a construção de um conceito de trabalhador da multidão produtora para um modelo único a ser albergado

10.3 Definições - O trabalhador da multidão produtora ou multiterceirizado e multiterceirização

CAPÍTULO 11

O TRABALHO MULTITERCERIZADO DE PLATAFORMA DIGITAL COMO TRABALHO NÃO SUBORDINADO

11.1 As incompatibilidades legais do modelo de trabalho multiterceirizado com as normas do trabalho subordinado. Diferenças inconciliáveis. 

11.2 A remuneração do trabalho – (não) apropriação do excedente pela plataforma e a (não) geração de proveito econômico – lucro da atividade enquanto trabalho subordinado

11.3 Outros aspectos da (ausência de) subordinação e trabalho plataformizado. Dependência econômica e Dependência técnica

11.4 O déficit da proteção da lei trabalhista nas novas relações laborais: O exemplo da proteção de personalidade decorrente do sistema reputacional.

11.5 O estranhamento do trabalho plataformizado com o trabalho autônomo

11.6 A solução proposta: O trabalhador coordenado digital

CAPÍTULO 12

O DIREITO DO TRABALHO PENSADO A PARTIR DAS NOVAS RELAÇÕES DE TRABALHO

12.1 A necessidade de repensar o Direito do Trabalho a partir das novas realidades do trabalho do século XXI

12.2 Por um Direito do Trabalho para além do contrato de trabalho subordinado

12.3 A necessidade de releitura e reconstrução da dicotomia codicista entre trabalho autônomo e subordinado – a possibilidade da introdução de uma tutela própria para o trabalhador plataformizado multitercerizado

12.4 Propostas de graus de proteção social para todos os trabalhadores

12.4.1 O relatório Supiot

12.4.2 A corrente pluralista italiana

12.4.3 O projeto Hamilton

12.5 Outros fundamentos para uma proposta de tutela própria para os trabalhadores plataformizados 

CAPÍTULO 13

POR UM DIREITO DIGITAL DO TRABALHO 

13.1 O Direito Digital: Princípios e Características

13.2 A regulação jurídica do trabalho plataformizado a partir de uma perspectiva de Direito Digital. Temas principais

CAPÍTULO 14

A ORGANIZAÇÃO COLETIVA DOS TRABALHADORES PLATAFORMIZADOS

14.1 A organização coletiva dos trabalhadores – O mais importante dos direitos dos trabalhadores de plataforma 

14.1.1 A possibilidade de organização coletiva através de entes não sindicais

14.2 A superação das dificuldades de organização coletiva

14.3 Estratégias de atuação sindical

PARTE IV

CAPÍTULO 15

O TRATAMENTO LEGISLATIVO DO TRABALHO PLATAFORMIZADO NO BRASIL

15.1 Os projetos de lei apresentados no congresso

15.2 Lei 13.640 de 27 de março de 2018

15.3 Lei 14.297/2022 – A lei que foi sem ter sido 

15.4 O projeto de lei complementar 12/2024 – Um projeto de lei para regular as plataformas de transporte 

CAPÍTULO 16

INICIATIVAS LEGISLATIVAS PELO MUNDO

16.1 PORTUGAL: Lei 45/2018. A regulação sobre serviços de transporte de passageiros via plataformas digitais

16.2 CHILE: Lei 21431/2022. A solução Chilena que prevê direitos trabalhistas ao trabalhador subordinado e autônomo. Mas quem classifica?

16.3 ESPANHA: Real Decreto Ley 9/2021 . A “Ley Rider”

16.4 FRANÇA: A regulação na França 

16.5 EUA/CALIFÓRNIA: Do Caso Dynamex, AB-5 à Proposta 22

16.6 UNIÃO EUROPEIA: Diretiva da Comissão Europeia União Europeia para regulação do trabalho em plataformas

CAPÍTULO 17

O DESAFIO REGULATÓRIO DO TRABALHO INTERMEDIADO POR PLATAFORMAS DIGITAIS EM UM MUNDO SEM FRONTEIRAS

17.1 O trabalho sem fronteiras 

17.2 Nômades digitais e o trabalho plataformizado. O rompimento das fronteiras geográficas.

17.3 Aplicação da lei trabalhista no espaço aos trabalhadores “nômades digitais” trabalhadores das plataformas digitais.

17.3.1 A LINDB e a superação do critério da territorialidade

17.3.2 Anywhere office e a regulação do trabalho transnacional em ambiente virtual

17.3.3 A teoria do centro de gravidade 

CAPÍTULO 18

ASPECTOS CONTROVERTIVOS DAS AÇÕES ENVOLVENDO PLATAFORMAS

18.1 Considerações sobre a perícia judicial no algoritmo na Justiça do Trabalho

18.1.1 Perícia tecnológica no algoritmo e o segredo de negócio

18.1.2 Prova pericial do algoritmo e o segredo de justiça

18.1.3 O caso decolar no âmbito consumerista

18.1.4 O caso FOODINHO na Itália. A investigação feita pela autoridade de proteção de dados local 

18.1.5 Lei geral de proteção de dados (13.709/2018 - LGPD) e as decisões automatizadas 

18.2 Os acordos em processos envolvendo trabalho plataformizado e a recusa da Justiça do Trabalho em homologá-los

CAPÍTULO 19

A JURISPRUDÊNCIA TRABALHISTA SOBRE TRABALHO PLATAFORMIZADO NO BRASIL

19.1 A jurisprudência trabalhista no Brasil 

19.1.1 O Mapa das ações trabalhistas no Brasil

19.1.1.1 Notas metodológicas

19.1.1.2 Os números

19.1.2 A Jurisprudência no TST

19.1.3 A relação de trabalho plataformizada e o STF

19.1.3.1 As decisões no STF até março de 2024

19.2 Alguns julgados pelo mundo

19.2.1 Reino Unido: Suprema Corte e o trabalho plataformizado de transporte

19.2.2 Reino Unido: Suprema Corte e o trabalho plataformizado de entrega

19.2.3 FRANÇA: Arrêt n 374 du 4 mars 2020, Tribunal de Cassação 

19.2.4 FRANÇA: Recurso nº 20-14.870. Tribunal de Cassação 

19.2.5 ESPANHA - Tribunal Supremo, Sala Cuarta, de lo Social, Sentencia 805/2020, no Rec. 4746/2019

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

 

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